No ritmo do natal

“No Ritmo do Natal” desafina na tentativa de encantar

Filmes natalinos costumam trazer conforto e alegria, apostando em clichês aconchegantes, romances leves e trilhas sonoras emocionantes. No entanto, nem todos conseguem atingir o tom certo. “No Ritmo do Natal”, que mistura dança e espírito natalino, prometia ser uma daquelas produções que aquecem o coração, mas infelizmente entrega uma experiência que deixa muito a desejar.

Abaixo, exploramos os motivos que fazem dele uma das opções mais fracas da temporada.

No ritmo do natal

“No Ritmo do Natal” acompanha a história de Ashley, uma dançarina talentosa que, após enfrentar uma demissão em sua carreira, volta à sua cidade natal durante o Natal. Lá, ela tenta redescobrir sua paixão pela música enquanto se reconecta com velhos amigos, familiares e, claro, um possível interesse amoroso. Entre canções natalinas e encontros clichês, Ashley busca encontrar a harmonia entre sua vida pessoal e profissional, enquanto salva o bar de seus pais da falência transformando ele em uma… casa de stripper?

Por que “No Ritmo do Natal” desafina como filme?

O conceito de unir dança, espírito natalino e homens sarados é promissor, mas “No Ritmo do Natal” tropeça em praticamente todos os passos. Aqui estão alguns dos principais motivos que fazem deste filme uma experiência decepcionante:

  1. A trama parece ter sido construída em um molde genérico de filmes natalinos: protagonista frustrada retorna à sua cidade natal, encontra obstáculos previsíveis e, no final, tudo magicamente se resolve com um romance e uma dança. Não há reviravoltas, profundidade ou qualquer tentativa de inovar no gênero.
  2. Os personagens carecem de qualquer traço memorável ou cativante. Ashley, apesar de ser o centro da história, é construída com tão pouca personalidade que é difícil criar qualquer conexão emocional com ela. Os coadjuvantes, por sua vez, parecem mais figurantes em uma peça escolar do que indivíduos reais com motivações próprias.
  3. Os cenários, figurinos e até mesmo a iluminação parecem ter sido escolhidos no piloto automático. A tentativa de criar uma atmosfera natalina resulta em um visual artificial, sem charme ou autenticidade.
  4. Enquanto os clichês podem ser bem-vindos em filmes natalinos, por exemplo, “A Princesa e a Plebeia” é um clichê de natal que apesar da história clichê, os personagens são cativantes. “No Ritmo do Natal” os utiliza de maneira preguiçosa. Desde o tradicional “beijo sob a neve” até o discurso inspirador no último minuto, tudo soa forçado e desprovido de emoção real.

“No Ritmo do Natal” tenta, mas não consegue atingir o tom certo. Com um roteiro fraco, personagens insossos e danças medíocres, o filme se torna uma experiência esquecível e frustrante.

Se você já assistiu, qual foi a sua experiência? Concorda com essa visão ou encontrou algo que se destacou positivamente no filme? Compartilhe nos comentários!

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