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Crítica Capitão América: Admirável Mundo Novo | Um herói sem impacto, mas com boas sequências de ação

Capitão América: Admirável Mundo Novo que chega aos cinemas hoje (13). Prometendo renovar a franquia com a ascensão de Sam Wilson (Anthony Mackie) como o novo Capitão América. No entanto, apesar da crítica e expectativa, o filme falha em entregar uma história marcante e uma performance convincente de seu protagonista, resultando em uma experiência morna e previsível.

Uma trama genérica e sem riscos

A narrativa se desenrola em meio a uma conspiração política envolvendo o presidente Ross (Harrison Ford) e um novo vilão, Sidewinder (Giancarlo Esposito), mas carece de tensão real ou reviravoltas impactantes. O roteiro segue uma estrutura cansativa, com um excesso de diálogos expositivos e um desenvolvimento previsível. Em vez de criar um dilema emocionante, o filme simplesmente o empurra para a próxima cena de ação sem aprofundar as questões que poderiam torná-lo único.

Os conflitos políticos, que poderiam dar um tom mais maduro à trama, são tratados de forma superficial, evitando qualquer discussão que pudesse gerar impacto. No fim, “Admirável Mundo Novo” parece apenas mais um capítulo genérico do MCU, sem a ousadia necessária para se destacar.

Capitão América Crítica

Anthony Mackie: Um capitão américa sem carisma?

A grande questão do filme era se Anthony Mackie conseguiria segurar o escudo com a mesma presença que Chris Evans trouxe ao papel. Infelizmente, sua atuação como Capitão América deixa a desejar. Mackie, que brilhou em “Falcão e o Soldado Invernal”, aqui parece preso a um roteiro que não lhe dá espaço para crescer. Sua interpretação carece de carisma e peso dramático, tornando difícil para o público se conectar com sua jornada.

Os momentos de heroísmo parecem mecânicos, e as interações com os coadjuvantes, como Joaquin Torres (Danny Ramirez) e Isaiah Bradley (Carl Lumbly), soam artificiais. O filme quer que o público aceite Sam Wilson como o novo Capitão, mas nunca nos dá razões emocionantes para acreditar nisso.

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O ponto forte: Boas sequências de ação

Se há algo que salva “Admirável Mundo Novo” de ser totalmente esquecível, são as cenas de ação. A coreografia dos combates, especialmente as lutas corpo a corpo, é bem executada e transmite o peso físico das batalhas. A direção de Julius Onah acerta ao criar sequências empolgantes, destacando a agilidade de Sam Wilson e o uso estratégico do escudo.

As cenas aéreas envolvendo o novo Falcão (Joaquin Torres) também são um destaque, trazendo um dinamismo visual que lembra os melhores momentos de “Capitão América: O Soldado Invernal”. Ainda que a trama seja previsível, ao menos as sequências de ação mantêm um nível de entretenimento digno do MCU.

“Capitão América: Admirável Mundo Novo” tinha o potencial de redefinir o legado do herói e trazer uma nova energia ao MCU, mas se contenta em ser apenas mais um filme mediano. A falta de riscos narrativos, a trama previsível e a atuação sem brilho de Anthony Mackie fazem com que o longa não consiga empolgar nem inovar. No entanto, para aqueles que buscam apenas cenas de ação bem coreografadas e uma diversão passageira, o filme entrega alguns momentos empolgantes. Ainda assim, fica a sensação de que o novo Capitão América merecia uma estreia muito mais impactante.

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