Desde que assumiu o comando do novo Universo DC (DCU) ao lado de Peter Safran, James Gunn tem sido uma peça-chave na reformulação da franquia. O diretor e roteirista, conhecido por seu trabalho em Guardiões da Galáxia e O Esquadrão Suicida, foi contratado pela Warner Bros. Discovery para revitalizar o universo cinematográfico da DC Comics. Entretanto, recentes declarações de Gunn indicam que sua jornada na DC não tem sido isenta de desafios – incluindo arrependimentos na escolha de alguns roteiristas.
A chegada de James Gunn à DC e sua missão
James Gunn ingressou na DC após sua demissão temporária da Marvel Studios em 2018. Na época, a Warner Bros. aproveitou a oportunidade e o convidou para dirigir O Esquadrão Suicida (2021), que trouxe uma abordagem irreverente e renovada para os personagens da DC. Com o sucesso do filme e da série derivada Pacificador, Gunn provou que sabia como explorar o potencial dos personagens do universo da editora.
Diante das inconsistências do antigo DCEU, a Warner Bros. Discovery decidiu reiniciar a franquia e, em outubro de 2022, nomeou Gunn e Peter Safran como os novos chefes do DC Studios. A dupla foi encarregada de desenvolver um novo plano para a DC nos cinemas, iniciando o chamado Capítulo 1: Deuses e Monstros, que trará filmes como Superman: Legacy e The Authority.
Os motivos do arrependimento de James Gunn
Durante uma recente entrevista, Gunn admitiu que nem todas as decisões tomadas na seleção da equipe criativa foram acertadas. Segundo ele, alguns roteiristas escolhidos para desenvolver projetos dentro do novo DCU não atenderam às expectativas e precisaram ser substituídos ou tiveram seus trabalhos revisados.
Gunn não mencionou nomes específicos, mas afirmou que a pressão para construir um universo coeso e inovador resultou em escolhas apressadas. “É uma responsabilidade enorme reestruturar um universo cinematográfico tão icônico. Algumas escolhas não foram as melhores, mas aprendemos com isso e estamos ajustando o curso”, comentou o cineasta.
“Quero dizer, a vida é complicada. Sempre há pequenas coisas”, disse Gunn. “Como eu gostaria de ter feito isso de maneira diferente. Eu gostaria de ter pedido para o David [Corenswet] fazer aquela cena de uma forma diferente, são apenas pequenas coisas. Há roteiristas que colocamos em projetos que eu gostaria que não tivéssemos, mas, no geral, me sinto muito sortudo”.
O impacto para o futuro do DCU
Apesar dos desafios, Gunn e Safran seguem confiantes no desenvolvimento do novo DCU. Superman: Legacy, que será dirigido e roteirizado pelo próprio Gunn, tem estreia prevista para 2025 e será o grande ponto de partida desse novo universo. Além disso, a reformulação da equipe de roteiristas indica um comprometimento em garantir qualidade e coesão na nova fase da DC.
Os fãs, por sua vez, seguem atentos a cada novidade, ansiosos para ver se a visão de James Gunn conseguirá trazer o tão esperado sucesso para a franquia. Resta agora aguardar os próximos anúncios e torcer para que as mudanças resultem em histórias memoráveis para os icônicos heróis e vilões da DC.
O que você acha da abordagem de James Gunn no novo DCU? Deixe sua opinião nos comentários!
